sexta-feira, 21 de outubro de 2011

DEUS, O SCANDISK DA ALMA - SALMO 139

       Me utilizei desta palavra complicada para alguns, mas esclarecedora para outros para elucidar à luz do texto lido, como Deus sonda nosso coração e a nossa vida por inteiro.
      Há uma ferramenta de manutenção de sistema nos computadores que se utilizam de sistemas operacionais da Microsoft, chamada Scandisk. Antigamente utilizava-se dentro da caixa de ferramenta um ícone com essa ferramenta. Hoje, os softwares evoluíram, e essa ferramenta é chamada atualmente Verificador de Discos, ou Verificador de erros de sistema. Tanto o scandisk como os outros dois aplicativos têm a mesma função: fazer uma varredura no hard disk (HD), e buscar em todas as trilhas e setores, erros e falhas que podem ocorrer, por exemplo, por um mal funcionamento do sistema, queda de energia, desligamento acidental do computador, etc.
       Todas as vezes que o computador falha, ou se desliga acidentalmente, é necessário a execução dessa ferramenta em busca de erros, e falhas no hd, que devidamente corrigidos possibilitarão um funcionamento adequado do sistema, e todo o computador.
       O Salmo 139 me fez lembrar dessa ferramenta, pois encontramos aqui, um verificador de coração, que busca setores defeituosos da nossa vida e corrige para que haja um funcionamento adequado de nossas almas. No versículo 23 e 24, Davi provavelmente sentindo que havia erros em vários setores da sua vida, clama a Deus, e pede que ele faça uma varredura em sua vida e corrija seus erros. Davi, o homem segundo o coração de Deus, aprendeu desde o seu chamado monárquico, que Deus vê o coração (1 Sm. 16.7).
       Qualquer pessoa que tenha o mínimo conhecimento também de Teologia Sistemática, vai constatar que o Salmo 139, também apresentam o Deus vivo e verdadeiro, que se auto comprova através de atributos específicos que nenhum outro falso Deus ou meros mortais possui: A Onisciência, a Onipresença e a Onipotência. Quando olhamos para o Salmo 139 como o verificador e corretor de falhas de Deus, entendemos que isso só é possível porque:
       1) DEUS É ONISCIENTE (v. 1-6). Deus conhece todo nosso cotidiano, nossa vida, nosso pensamento, nossos sentimentos. Tudo o que fazemos, tudo o que falamos, tudo o que conjecturamos e maquinamos, Ele conhece. Antes mesmo que algo aconteça, Ele já sabe. Ele é o único capaz de sondar os setores mais defeituosos da nossa alma.
        Diz um ditado popular que “O Coração do Homem é Terra que Ninguém Pisa”. É verdade. Mas esse ninguém não se aplica à Deus, pois ele não somente pisa, como preenche (Salmo 17.3). Deus verifica nosso coração, pois somente Ele o conhece. Deus sabe o que e quem nós somos realmente. Deus nos vê no oculto, e sem máscaras. Deus, O Sacandisk da alma nos verifica por inteiro, e diagnostica o que se passa conosco.
        2) DEUS É ONIPRESENTE (v. 7-12). Ninguém consegue se esconder de Deus, ou fugir da sua face. Adão quando pecou tentou se esconder mas foi achado. (Gênesis 3.8-10), Acã tentou esconder seus pecados de Deus e foi achado (Josué 7.20 e 21), Elias tentou se esconder do Senhor numa caverna e foi achado (1 Reis 19.9); Isaías entendeu que a presença do Senhor enchia toda a terra (Isaías 6:1; 66.1); Jonas tentou fugir da face do Senhor e foi achado (Jonas 1.1-17; 2.1-9); Ananias e Safira tentaram se esconder de Deus, mas foram achados (Muitos tentarão fugir e se esconder do juízo de Deus, mas serão achados (Apocalipse 6.15-17). A presença do Senhor preenche toda a terra. Portanto, por mais que queiramos nos esconder de Deus, por qualquer que seja o motivo, o Senhor nos encontra. Deus, O Scandisk da alma verifica onde estamos e nos encontra em qualquer parte do universo.
        3) DEUS É ONIPOTENTE (v. 13-24). Ele tem todo poder, em suas mãos. Ele tem o poder de criar a vida (v.13-16a.); Ele tem o poder de preservar, e determinar o curso da vida (v. 16b.); Seus pensamentos e propósitos a serem cumpridos são ilimitados (v.17-18); Ele tem todo o poder para exercer justo juízo sobre os ímpios (v.19-22). O poder ilimitado do Senhor pode também alterar o curso de nossas vidas e nos surpreender completamente (Efésios 3. 20). O próprio Jesus mencionou que toda a autoridade, ou poder com que ele fazia milagres, lhe havia sido dado pelo próprio Deus, que é todo-poderoso. Seu poder é ilimitado. Só conseguimos ser usados por Deus se formos revestidos pela força de seu poder (Efésios 6.10). Deus, O Scandisk da alma verifica nossas fraquezas e impotência, nos dá o diagnóstico, de que somos limitados, e a correção dessa anomalia, é a atuação do Deus Onipotente em nossas vidas, fazendo o que nós não temos condições de fazer.
        Finalmente, nos versículos 23 e 24, após reconhecer a onisciência, a onipresença e a onipotência do Altíssimo, Davi clama a Deus para que a sua alma seja totalmente verificada, varrida, e que as devidas correções sejam feitas.
        Que no nome de Jesus nós possamos sempre clamar a Deus para que todos os setores defeituosos de nossas vidas sejam verificados, diagnosticados, e que as correções necessárias sejam feitas pelo Deus Onisciente, Onipresente e Onipotente. Em nome de Jesus, amém.

Reverendo Adeir Goulart da Cruz.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

CURA PARA OS MALES ESCONDIDOS (2 REIS 5.1-19)

      Nem tudo o que reluz é ouro; As aparências enganam; Por fora bela viola, por dentro pão bolorento; Coração do homem é terra que ninguém pisa; O ser humano é uma caixinha de surpresas.
      Esses e muitos outros ditados refletem a realidade humana que está escondida dentro de cada um. Apesar de mostrarmos um estereótipo belo e muitas vezes um título até mesmo de aparente santidade, temos nossas chagas que precisam ser tratadas.
      Somente o Espírito do Senhor é quem sonda e conhece totalmente nosso interior (Salmos 139), e somente Jesus nos conhece como nós somos por trás da capa da santidade, a capa da posição social, enfim, Jesus penetra no mais oculto dos nossos corações, e vai até os locais mais cavernosos e sombrios das nossas almas.
      Encontramos nesse enredo bíblico dois homens distintos e poderosos. De um lado Naamã, forte, respeitado, famoso, vitorioso, cheio de prestígio, temido pelos seus inimigos, arrogante, orgulhoso, cheio de empáfia e soberba, cruel, invasor de terras, saqueador de casas, enfim um terrorista, respeitado pela sua força e pelas suas empreitadas vitoriosas. Porém, leproso. Um homem temido com sua armadura, mas desgraçado debaixo dela. Um homem respeitado pela sua posição social, mas ao mesmo tempo quando tirava sua armadura, um homem desprezado, condenado à morte porque era leproso.
      Do outro lado encontramos Eliseu, o sucessor de Elias, forte, poderoso, respeitado em toda a academia profética em Israel, temido pela sua seriedade e fidelidade ao Deus vivo, operador de sinais e maravilhas, homem totalmente submisso à voz do Senhor, corajoso, não temia os homens, obedecia aos desígnios de Deus, homem santo diante do Senhor, um dos melhores e mais proeminentes profetas que já passaram por Israel. Esses dois homens fortes são alvos do poder de Deus. Eliseu o transmissor, Naamã o receptor.
      Deus levanta o profeta Eliseu para operar um milagre gracioso e imerecido na vida de um homem que deveria ter seu orgulho quebrado pelo poder e pela misericórdia de Deus. Esses dois homens se cruzam em estratégias e motivações diferentes. Eliseu para cumprir com a vontade de Deus e Naamã desesperado buscando uma resposta.
       Deus não se importa com a posição social, o status, a fama ou mesmo nosso orgulho. Ele penetra e cura os males que estão debaixo da capa humana. Sendo assim Deus penetrou debaixo da armadura de Naamã e mostrou quem ele realmente era. Deus quer penetrar debaixo de nossas armaduras e apontar nossas chagas para que:
      1) RECONHEÇAMOS QUE O REMÉDIO VEM DELE (v. 1-8)
      - Era um tempo de guerra e invasões;
      - A menina cativa aponta para seu dono de onde viria sua cura;
      - Naamã mesmo orgulhoso se interessou em conhecer esse caminho;
      - Foi até Israel buscar uma resposta.
      Onde, meu amado, você tem buscado sua resposta. Você conhece o Deus a quem você serve? Naamã não conhecia mas foi apresentado ao profeta Eliseu que o levou a conhecer quem é Deus de verdade.
      Nossa solução não vem do braço humano, nem de rituais, nem de fórmulas mágicas, nem das filosofias mundanas que encontramos no dia a dia, mas a solução vem do Senhor. O remédio para nossas feridas vem do Senhor e Ele vai além da nossa armadura, ele enxerga além da capa da posição social, da religião, da família, enfim, com Deus não há disfarces. Reconheça que a resposta vem Dele. Aleluia.
      2) NOS HUMILHEMOS DIANTE DE SUA PRESENÇA (v. 10-14)
      - Naamã era tão orgulhoso que Deus resolveu quebrá-lo;
      - O profeta não o atendeu pessoalmente, mas mandou um mensageiro lhe entregar o recado, com as instruções do que ele deveria fazer: lavar-se 7 vezes no Jordão;
      - O profeta nem se deu o trabalho de atendê-lo pessoalmente, porque ele era impuro, leproso, contudo, sua posição social não representava nada diante do Senhor.
      - Agora um homem coberto de chagas abomináveis se nega a entrar no Jordão por acreditar que esse rio era impuro, e que em sua terra tinha águas mais saudáveis;
      - Ele se dispõe a voltar revoltado e transtornado, mas Deus usa um de seus servos para o animar e o alertar diante de algo tão fácil.
      - Naamã precisa se humilhar agora e mergulhar nesse rio que para ele era sujo. (muitos doentes se banhavam nesse rio). Mas ele obedece a voz de Deus.
      Querido, Deus requer de mim e de você obediência irrestrita. Submissão total à sua voz , à sua Palavra. E isso custa muitas vezes abandonarmos nosso orgulho, nossa presunção, e fazermos o que o Senhor está mandando. Mergulhe no rio de Deus, sete vezes por semana, e experimente a cura para suas chagas.
      3) GLORIFIQUEMOS À DEUS (v. 15-19)
      - Naamã não somente glorificou a Deus, se convertendo a Ele como levou parte daquela terra santa para se prostrar nela reconhecendo que o Senhor é o único e verdadeiro Deus.
      Meu amado, minha amada, quando reconhecemos que Deus é a solução e nos humilhamos diante de sua presença Deus nos cura de nossas chagas existenciais, e nos renova completamente.
      Não sabemos se Naamã voltou à Israel depois desse episódio, mas sabemos que Ele nunca mais foi o mesmo. Creio que ele espalhou essa notícia a seu país.
      Provavelmente quem o conhecia como leproso agora não mais o reconhecia vendo um homem agora totalmente quebrado, mas purificado, renovado, curado e restituído com saúde aos seus.
      Naamã glorificou a Deus pela sua vitória.
      Todos nós temos nossas chagas espirituais, e existenciais. Coisas que nos corroem que nós escondemos debaixo da armadura sócio econômica, a armadura da religião, a armadura do casamento, a armadura da mentira que nos apresenta de um jeito, porém o Senhor penetra por baixo dessa armadura.
      Reconheça que a sua vitória vem de Deus, se humilhe diante dele para que ele te cure, e o glorifique quando Ele te der a vitória. Aleluia.

Reverendo Adeir Goulart da Cruz



segunda-feira, 18 de julho de 2011

TROCA DE LUGAR ISAÍAS 53.1-12

      A palavra do Senhor tem se cumprido ao longo dos anos como uma característica de sua própria origem: a Mente de Deus. Tudo o que o Senhor revelou é inquestionavelmente verdade. Por mais que tentem sufocar e calar a voz profética das Escrituras, Ela perdura e sempre perdurará. Passará o céu e a terra, mas as palavras do Senhor jamais passarão.
      A Palavra do Senhor é o Bálsamo que nos traz cura, é o alimento que nutre nossa alma, é a vitamina que dissipa nossas fraquezas, é a vacina que nos inocula contra os vírus espirituais, é o martelo que esmiúça a penha, é a espada que separa e que corta, é o fogo que aquece e ilumina, é a bússola que nos aponta a direção, é a lâmpada para os nossos pés, é a luz para nosso caminho, é o bisturi de Deus que extirpa o pus do nosso pecado que remove as chagas da nossa alma e os abcessos do nosso coração, é o tratamento sem contra indicações, é o remédio quem nunca vence e que pode ser administrado a qualquer hora, em qualquer dosagem e que gera reações adversas como, mudança radical de comportamento, transformação do semblante, reversão da desgraça eminente. Encontramos a nossa disposição em todos os lugares da face da terra.
      Quero que você nessa noite saia daqui totalmente afetado por esse remédio do céu, que foi preparado pelo próprio Deus.
      Isaías é o profeta das boas novas. O profeta que anuncia implícita e explicitamente a vinda do messias. Há quem diga que o livro do profeta Isaías é um resumo de toda escritura sendo portanto uma miniatura de toda a bíblia. Compare: a Bíblia inteira contém 66 livros. Isaías contém 66 capítulos. A bíblia contém 39 livros que compõe o Antigo Testamento e 27 que compõe o Novo Testamento. Isaías contém 39 capítulos que tratam de profecias e mensagens referentes ao A.T., e 27 capítulos que tratam das boas novas de salvação, ou seja, mensagens referentes ao N.T.
      O povo de Deus precisava de salvação, visto que a lei não foi cumprida pelos homens e ninguém conseguiu agradar a Deus pelo esforço humano. Jesus foi o homem perfeito que conseguiu agradar a Deus.
      O texto que fundamentei minha mensagem sugere uma troca de lugar, para que eu e você pudéssemos alcançar a vida eterna e sermos salvos. Jesus trocou de lugar conosco, ele se despiu de sua glória se humilhou (Filipenses 2) para que pudéssemos alcançar a Salvação em Cristo Jesus.
      Jesus a si mesmo se humilhou ao trocar de lugar conosco. Essa troca se processou da seguinte forma:
     1) SE FEZ FEIO E DESPREZÍVEL PARA QUE PUDÉSSEMOS SER BELOS E ATRAENTES PARA DEUS (2,3).
     Jesus estava no princípio com Deus. É o intermediário da criação, o princípio e o fim, o verbo de Deus, a raiz de Davi, a Estrela da Manha, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, e compartilhava da sua glória com o pai. Não tinha aparência física mas sim a glória espiritual e resplandecente do filho de Deus.
     Porém, segundo Filipenses 2, ele se humilhou deixando sua beleza, e tornando-se como um de nós, com dores e sofrimentos, encarnando e assumindo uma fisionomia não muito atraente aos olhos humanos, ao passo que nós ao aceitarmos o Senhor Jesus, somos restaurados de nosso horror e nos tornamos agora, pessoas atraentes e aceitáveis diante de Deus. Ele se tornou desprezível para que eu fosse belo e atraente para Deus.
     2) ELE SE TORNOU ENFERMO PARA QUE PUDÉSSEMOS SER CURADOS (4,5).
    O texto não faz referência a enfermidades corpóreas mas a maior de todas as enfermidades que Jesus veio tomar é, sem dúvida a enfermidade do pecado. Ele tomou nosso lugar assumindo a conseqüência de nossos pecados. O pecado é a maior de todas as enfermidades. Ele se fez pecado por nós, embora não tivesse pecado.
     Tomou nosso lugar, e agüentou o castigo de nossos erros para que eu e você fôssemos salvos da ira de Deus. Jesus se fez enfermo para que eu pudesse ser curado. Pelas suas pisaduras fomos curados, aleluia. Ele quer te curar aqui nesta noite.
    3) ELE FOI CASTIGADO ENQUANTO ÉRAMOS APROXIMADOS DE DEUS PELO SEU SANGUE (6).
     Em nosso lugar ele foi castigado. Barrabás significa o pecador poupado da crucificação. Nós somos como Barrabás, estávamos loucos, desgarrados, sem direção, rebeldes, sem honra, sem temor a Deus, e merecíamos o castigo da cruz e da morte, mas Deus o castigou em nosso lugar.
     Pelo seu castigo não somos mais pessoas distantes de Deus como ovelhas sem pastor, mas agora somos filhos protegidos, honrados, abençoados, purificados e salvos Pelo seu próprio sangue.
     4) ELE FOI HUMILHADO E MORTO PARA QUE PUDÉSSEMOS SER HONRADOS E SALVOS (7).
     Foi exposto publicamente, envergonhado, xingado, cuspido, espancado, escarnecido, ridicularizado, despido publicamente, torturado e tido como um louco, um herege, um anarquista, e assim foi vilipendiado até a morte. Tudo isso para que eu e você pudéssemos ser honrados, sendo chamados filhos de Deus, e tivéssemos um lugar junto ao pai.
     Fomos libertos do castigo que nos seria dado, e fomos poupados da humilhação e exposição pública e ao invés de sermos mortos, isto é, ao invés de nos perdermos eternamente, hoje somos salvos pelo poder de seu próprio sangue.
     Eu e você temos valorizado esse sacrifício, ou o temos negligenciado? O que temos feito por Jesus que fez e faz tanto por nós? Será que faremos parte da história bíblica como os que já estão registrados na Palavra como os que menosprezaram o convite da salvação, e não aceitaram a Jesus?
     Que eu e você faça parte dessa história eterna mas na ala dos vencedores, ao lado do Maior vencedor de todos: JESUS CRISTO, O FILHO DE DEUS.
Reverendo Adeir Goulart da Cruz

terça-feira, 12 de julho de 2011

A IGREJA TA PRECISANDO TROCAR DE PASTOR. QUEM VAI ESCOLHER?

     Era uma vez uma igreja tão enjoada, mas tão enjoada que, mesmo precisando desesperadamente de um novo pastor, ninguém conseguia preencher seus "requesitos". Então, alguém da Comissão de Sucessão Pastoral teve uma idéia brilhante: "Vamos colocar um anúncio numa revista especializada". Não era uma iniciativa muito ortodoxa, mas todos acabaram concordando. Apareceram vários candidatos. Este foi o relatório final do Relator da Comissão:
     Candidato número 1: NOÉ - Muito velho (tem 120 anos). Diz que é bom pregador, mas confessou que nunca conseguiu converter ninguém.
     Candidato número 2: MOISÉS - Gagueja demais (esse só aceitaria o convite se puder trazer seu irmão junto).
     Candidato número 3: ABRAÃO - Não pára em lugar nenhum e já se meteu em problemas com as autoridades.
     Candidato número 4: DAVI - Cometeu uns pecados imperdoáveis no passado.
     Candidato número 5: SALOMÃO - É um sujeito muito inteligente, mas não costuma colocar em prática o que sabe.
     Candidato número 6: ELIAS - Entra facilmente em depressão, se submetido à muito estresse.
    Candidato número 7: OSÉIAS - É um ótimo candidato, mas, sua vida familiar está em pedaços. Divorciado, casou-se com uma prostituta.
     Candidato número 8: JEREMIAS - Muito emotivo e alarmista (o sujeito parece ser uma dor de cabeça).
     Candidato número 9: AMÓS - O sujeito veio da roça (talvez devesse continuar por lá).
     Candidato número 10: JOÃO BATISTA - O sujeito não tem muito tato e se veste como um hippie (não se sentiria bem num jantar da nossa igreja).
     Candidato número 11: PEDRO - Candidato de temperamento forte, mas meio "covardão" (confessou que negou a Cristo três vezes publicamente numa única ocasião, por medo de uma mulher).
     Candidato número 12: PAULO - Este também não tem tato. Por demais duro, sua aparência é igual, e suas pregações são muito longas.
     Candidato número 13: TIMÓTEO - Tem potencial, mas é muito jovem para a posição.
     Candidato número 16: JUDAS ISCARIOTES - De todos, pareceu ser o mais aceitável. Sujeito prático, cooperador, bom com finanças, pensa nos pobres, e se veste bem.
    A Comissão, por unanimidade, indica somente o último para a assembléia da igreja. Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios. (1Timóteo 4.1)
Autor: Desconhecido





terça-feira, 21 de junho de 2011

AGRADANDO A DEUS E CRESCENDO PELA FÉ (HEBREUS 11.1-7)

        É indispensável que tenhamos fé. Fé é ver o invisível e tocar no intangível. Fé é como se nos lançássemos num vácuo escuro, sabendo que lá há alguém forte e poderoso para nos sustentar em seus braços. Mas há algo mais importante e mais indispensável ainda do que simplesmente ter fé. É em quem ou no que depositamos nossa fé.
        Todos têm fé em alguém ou em alguma coisa. Há pessoas que crêem na existência de OVINIS, outras crêem na existência de seres mitológicos, outros acreditam na existência de duendes. Há pessoas que acreditam até mesmo em Papai Noel.
        Até mesmo os que se declaram ateus, possuem fé em algo. Não existe ninguém que não creia e não cultue alguém ou algo e assim lance sua confiança.
       Fé é mais do que simplesmente uma atitude desesperada de pessoas aflitas em busca de uma resposta. É algo profundamente relacional, que mexe com nossos sentimentos e nossa razão.
       A galeria dos heróis em Hebreus 11 é rica em artifícios que corroboram para a idéia racional de uma fé relacional, isto é, uma fé comungante, precisamente, em Deus. O Único digno de nossa devoção, confiança e fé é, de fato, Deus. Os heróis venceram pela sua fé. Aqueles que deram início à linha histórico redentiva, foram bem sucedidos por causa da fé.
      Ao mesmo tempo que agradamos a Deus nos relacionando com ele puramente, no dia a dia, somos também beneficiados pela fé.
      A Palavra do Senhor nesse texto nos apresenta alguns benefícios que a fé nos oferece:
      I) OBTEMOS BOM TESTEMUNHO (v. 2)
      II) ENTENDEMOS OS MISTÉRIOS DE DEUS (v. 3)
      III) TEMOS NOSSA OFERTA ACEITA POR DEUS (v. 4)
      IV) ESCAPAMOS DA MORTE (v. 5)
       V) AGRADAMOS A DEUS E RECEBEMOS NOSSO GALARDÃO (v. 6)
      VI) CONTRARIAMOS A LÓGICA HUMANA E OBEDECEMOS A DEUS (v. 6)

       Vença pela fé, agrade a Deus e seja mais que vencedor em Cristo Jesus. Que Deus te abençoe ricamente e aumente sua fé.
Reverendo Adeir Goulart da Cruz







SEM DESCULPAS (ROMANOS 10.9-15)

       È muito bom saber que somos membros de uma igreja genuinamente evangélica e que de fato professa o nome de Jesus. É muito bom também saber que temos um local para cultuarmos a Deus livremente, coisa que não acontece em muitos países. É muito bom saber que podemos nos expressar em estudos bíblicos, e assim aprendermos mais de Deus. É muito bom poder estar em comunhão com nossos irmãos e isso nós expressamos intensamente no dia a dia da igreja.
       Porém, é muito melhor, sabermos ainda que somos salvos em Cristo Jesus, e podemos confessá-lo livremente sem sofrermos duras penas daqueles que se opõem ao evangelho. É maravilhoso saber que somos salvos. Mas se Deus na sua infinita santidade, pureza e imutabilidade, sabia da queda do homem, e sabia também que muitos iriam blasfemar contra seu Nome, por que então nos proporcionou a salvação? Primeiro, porque Ele nos ama incondicionalmente; segundo, porque Ele zela pela sua criação, terceiro, porque Ele não criaria tudo o que criou para que depois fosse tudo destruído e perdido na perdição eterna.
       Então eu te pergunto: por que existe salvação? Ou: como as pessoas chegam ao pleno conhecimento da verdade? O texto proposto para essa mensagem responde a essas perguntas de forma clara e objetiva. Existe salvação, porque Deus nos ama e enviou seu Filho para tomar nosso lugar na cruz do calvário e nos redimir dos nossos pecados nos dando livre e eterno acesso a Deus.
       Mas haveria alguma participação humana ativa ou passiva no processo de salvação? A ordem da salvação conta com a participação do homem? Em certo aspecto, sim, em outro não. No primeiro, extraímos que o homem precisa crer para ser salvo (v.9). No segundo, extraímos também que a salvação é um ato livre e voluntário da parte de Deus em relação ao pecador, isto é, Deus quis por sua livre e expontânea vontade, nos resgatar da perdição eterna. (João 15.16).
       Portanto há ativamente a participação de Deus no processo de salvação e há a participação passiva e ao mesmo tempo ativa do homem neste processo.
       Existe, portanto salvação porque:
      1) EXISTE UMA MENSAGEM REDENTORA (v. 8). Esta Palavra é o escopo de toda a Escritura, o ápice de toda a revelação bíblica, e natural. Tudo converge em Cristo (Efésios 1.10). O Cristo encarnado, morto, sepultado, ressurreto e glorificado que um dia voltará para consumar sua obra redentiva. A fé vem pelo ouvir essa mensagem de salvação (v. 14)
       É mensagem que pregamos e é nela que cremos, por isso somos salvos. Muitos estão rejeitando essa Mensagem (v. 3). Mas para nós que cremos e somos salvos, o somos por causa dessa mensagem salvadora;
       2) CONFESSAMOS JESUS COM OS LÁBIOS E CREMOS COM O CORAÇÃO (v. 9-11)     Também somos salvos por que a graça irresistível de Deus nos atraiu e nos levou a crermos na mensagem de redenção. Todo o que crê será salvo, mas o que não crê já está condenado. O que Jesus faz quando cremos e confessamos seu Nome, é nos livrar da condenação eterma na qual toda a raça humana já está inserida (João 3.16-21). Isso implica que toda a raça humana já estava condenada e morta em seus delitos e pecados (Efésios 2.1-10). Quando cremos e o confessamos diante de toda a criação, somos livres da perdição eterna e completamente salvos em Jesus;
       3) DEUS TORNOU A SALVAÇÃO DISPONÍVEL A TODOS OS POVOS (v.12 e 13). A salvação agora, está disponível a todas as nações, NÃO A TODAS AS PESSOAS, mas a todos os que hão de crer. O que nos intriga nessa verdade irrefutável, é que Deus não fez o inferno para o ser humano, mas uma boa parte dessas pessoas irão para lá junto com o diabo e seus anjos. Tudo isso porque rejeitaram o evangelho, e não se converteram.
        Na nova dispensação todos os privilégios que eram direcionados somente ao povo de Israel, agora, nos eternos auspícios de Deus, estão disponíveis a todo o que crê e que confessa o nome do Senhor Jesus. O povo de Israel deveria ser os primogênitos na salvação, mas serão os últimos, porque muitos rejeitaram. Agora os últimos serão os primeiros, que são os povos gentios. Deus já sabia que seu povo o rejeitaria, por isso ele estende a salvação a todos os povos (João 1.11-13);
        4) HÁ PESSOAS COMPROMETIDAS PREGANDO O EVANGELHO (v. 14 e 15). Pastores, missionários, evangelistas, professores de várias categorias, profissionais de saúde, enfim, há uma grande quantidade de pessoas espalhadas pelo mundo que não vivem para si, mas para Jesus. Existe salvação também, meu caro leitor, porque Deus levantou seus servos para cumprirem com essa tarefa que os próprios anjos almejaram cumprir. Mas o Senhor escolheu os seus servos na terra para isso. Nós muitas vezes não valorizamos tais pessoas como deveríamos, e nos esquecemos que é por causa delas que muitos de nós foram evangelizados e salvos. Não há pregação se não houver quem pregue. Ninguém pode crer no que nunca ouviu. Eu e você somos salvos porque provavelmente alguém pregou essa mensagem para nós e cremos com o coração e confessamos com os lábios, Aleluia!
        Não há desculpas para aqueles que rejeitam o evangelho salvador de Cristo Jesus. Não há falsas justificativas mais porque hoje vemos pregações por todos os lados: nas praças, nas igrejas, na Tv, nas rádios, em folhetos, em revistas, em jornais, nas empresas, enfim, em todos os lugares.
        Existe salvação porque Deus se encarregou de providenciar todos esses meios para nos fazer chegar ao pleno conhecimento da verdade e ele mesmo dotou seus servos com a sabedoria e a unção do Espírito Santo para cumprir com essa tarefa. Portanto, todos os homens são indesculpáveis diante de Deus quanto à sua rejeição ao evangelho. Você é salvo? Sim ou não, e por que? Qual é a sua desculpa? O tempo está acabando. A hora da verdade está chegando... Deus não aceitará falsas justificativas. Uma decisão deve ser tomada ainda hoje pois é urgente: você quer ouvir com os ouvidos essa mensagem? Então ouça; você quer crer com o coração? Então creia; você quer confessar com seus lábios? Então confesse. Não deixe para amanhã, pois pode ser tarde demais, e desculpas não adiantarão. Que Deus te abençoe ricamente.

Reverendo Adeir Goulart da Cruz

A FORNALHA DA AFLIÇÃO (DANIEL 3.12-30)

       O ouro para alcançar um alto grau de pureza, precisa ser levado à uma temperatura sobremodo elevada. O fogo possui uma propriedade purificadora. O fogo serve para clarear quando não há luz, serve para aquecer quando se está frio, serve para consumir coisas que não nos servem, e serve também para purificar materiais preciosos. O refrão do cântico “Acende o Fogo em Mim” aponta para o agir de Deus em nós e nos purificando como metal precioso quando dizemos: “refinado serei, precioso metal (...)” e “acende o fogo em mim.” O fogo do Espírito pode reacender o amor que se esfriou em nossos corações.
       Mas há um tipo de fogo que eu creio que se todos nós pudéssemos escolher, não optaríamos por passar por ele ou sentir seu calor. O Fogo da Fornalha da Aflição.
       Os três amigos de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego experimentaram o pior fogo que qualquer mortal pode enfrentar: o fogo da aflição. Eles eram cativos na Babilônia e tiveram de passar por essa prova de fogo, que os apuraria ainda mais e autenticaria mais uma vez na Babilônia a existência e o poder da Intervenção do verdadeiro Deus.
       Todos nós enfrentamos situações em que poderíamos chamar de fornalhas da aflição. Em primeiro lugar porque são situações indesejadas, em segundo lugar, porque a gravidade das situações desagradáveis que enfrentamos é na maioria das vezes quase que insuportáveis, e em terceiro lugar por que desafiam nossa fé em Deus e nos forçam a nos curvarmos diante de uma proposta de solução mais fácil, mas que pode ofender o Senhor dos Exércitos.
       Todos nós temos de passar pelo fogo da aflição, todos os dias. Haverá dias em que o fogo estará mais intenso. Haverá momentos em que sentiremos que está sendo colocado mais lenha nessa fogueira. O que identifica o verdadeiro crente não é a ausência de problemas pois isso é impossível, mas sim a capacidade sobrenatural dada pelo Espírito de Deus ao crente para vencer suas lutas e provações.
       A fornalha da aflição é inevitável. Mas ela revela os verdadeiros crentes. Os verdadeiros crentes, por mais que sofram na fornalha da aflição e do desespero, crêem no livramento e na intervenção de Deus que nos apura como ouro.
       A fornalha da aflição nos ensina que:
       1) OS VERDADEIROS CRENTES NÃO CEDEM ÀS PRESSÕES (V. 12-18)
       Meu amado leitor, o que determina a vitória do crente é a sua firmeza diante das pressões. Os três amigos de Daniel foram forçados a negar o verdadeiro Deus e a adorarem a estátua de ouro que o rei fez. A proposta era a seguinte: “vou dar uma oportunidade para vocês três: quando o ministério de louvor do inferno tocar, vocês se ajoelhem e adorem minha estátua, caso contrário vocês serão queimados na fornalha de fogo ardente.”
       Parece simples, mas a pressão foi grande. Quantos crentes teriam cedido à essa pressão. E é assim na vida de muitos cristãos. Muitos servos de Deus têm cedido à pressões terríveis e se curvam diante de uma solução mais fácil que custará sua alma. Adão e Eva cederam, Saul cedeu, o rei Ezequias cedeu, Pilatos cedeu, e muitos outros cederam à pressão, pecaram contra Deus e isto custou algo valioso.
       Esses três amigos fiéis a Deus persistiram e responderam ao rei: “faça o que você quiser, mas não adoraremos sua imagem, se Deus quiser ele nos livrará, se não, morreremos por amor a Ele. Seja Fiel meu amado, não ceda às pressões. Fique firme e Glorifique a Deus.
        2) OS VERDADEIROS CRENTES CAMINHAM LIVREMENTE COM JESUS (V. 19-27)
       O que é mais assustador do que assistir três seres humanos queimando vivos num forno ardente, em chamas insuportáveis, e todos eles, amarrados, embrulhados em suas próprias vestes, atados para não se moverem? Com certeza é vê-los livres caminhando no meio do fogo sem sofrerem dano algum, e na companhia de Jesus. Isso pode ser assustador, mas para o servo do Senhor, maravilhoso.
       O rei Nabucodonozor agora pasmado, vê não somente os três amigos mas um quarto homem misterioso caminhando lado a lado com eles no meio do fogo, com uma diferença: agora não estão mais atados, amarrados e imóveis; não estão queimando, e não estão sozinhos. Estão com o quarto homem: Jesus. Jesus anda conosco no meio das tribulações sem que elas nos causem danos. Ele nos livra de nossas ataduras, e nos liberta da corrupção e de todos os perigos que nos prendem. O servo fiel não está sozinho. Jesus não nos deixa passar pela fornalha da aflição sozinhos. Ele está conosco, Aleluia!
        3) OS VERDADEIROS CRENTES LEVAM OS ÍMPIOS A CONHECEREM O         VERDADEIRO DEUS (V. 28 e 29).
       Meus amados, o rei totalmente pagão agora muda seu decreto. Antes quem deveria ser adorado sob pena de ser castigado era a estátua, provavelmente uma imagem de ouro do próprio rei. Após ele ver com seus próprios olhos, quem é o verdadeiro Deus, muda seu edito real. Qualquer um que blasfemar contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego será castigado, pois não há deus como Esse. Em outras Palavras, ele estava declarando que Só o Senhor é o único e verdadeiro Deus.
       Quando somos firmes, não cedemos à pressões, e andamos com Jesus no meio da aflição, os ímpios conhecem à Jesus, e lhe dão glória. Quando cedemos e não somos fiéis a Deus, infelizmente profanamos o nome Santo do Senhor. Você está levando pessoas a conhecerem a Jesus, ou você está envergonhando o Santo nome de Jesus?
       4) OS VERDADEIROS CRENTES SÃO HONRADOS POR SUA FIDELIDADE (V.30)
       Depois de passarem pela fornalha da aflição, de serem duramente testados, depois de serem postos a prova, esses três vencem suas lutas, seus desafios, sem negociar com as trevas, sem cederem, sem barganhar com o inimigo, e prosperam na província da Babilônia.
       Meu amado, quero que você compreenda uma coisa: não há uma fórmula mágica para ser próspero. Não há um ritual religioso que possa fazer você progredir nesta vida. A chave que abre as portas para o melhor de Deus é a obediência. Não se engane com as propostas de bênçãos sem comprometimento com Deus. A Palavra do Senhor nos diz que o homem que teme ao Senhor será Abençoado (Salmos 115.13), e que o Fiel será próspero (Salmo 1).
       Esses três jovens foram prósperos porque se mantiveram firmes e não vacilaram. Que em nome de Jesus, meu amado, você possa ser firme, e não ceder à pressões, que você possa experimentar o livramento do alto e caminhar sem dano algum lado a lado com Jesus no meio do fogo, que você assim, possa testemunhar aos ímpios que Jesus liberta, e assim que você possa experimentar o melhor de Deus e ser próspero em todos os sentidos. Em nome de Jesus, amém.
Reverendo Adeir Goulart da Cruz

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O QUE IMPEDE UMA IGREJA DE CRESCER? (ATOS 9.31)

      O desejo de todo crente fiel a Deus, é de ver sua igreja crescer. Mas o crescimento necessário e urgente deve ser observado do ponto de vista qualitativo e quantitativo, necessariamente nesta ordem. Isso quer dizer que quantidade não é exemplo de qualidade, mas pode e deve ser a conseqüência natural da primeira.
      Uma igreja pode estar cheia de pessoas vazias. A qualidade é o que gera a quantidade, embora o verdadeiro crescimento seja espiritual e numérico. A igreja primitiva relatada no livro do evangelista, médico e historiador Lucas, chamado Atos, tinha qualidade, isto é, crescia espiritualmente, e isto gera crescimento numérico.
      O texto proposto para nossa meditação é um exemplo vivo e prático desta verdade. E esse mesmo texto nos ajuda a respondermos a pergunta que todo crente fervoroso sempre faz dentro da igreja: “Por que a Igreja não Cresce?”
      Poderíamos dar várias respostas, mas diante do diagnóstico de Deus, todas elas serão agora irrelevantes diante do texto que lemos. Deus estabelece alguns elementos que não podem faltar em nenhuma igreja genuinamente evangélica. A igreja cristã em Atos dos Apóstolos crescia vertiginosa e rapidamente porque se enquadrava nos critérios da Palavra de Deus.
      Muitas igrejas hoje são impedidas de crescer porque falta:
      1) Paz: (João 14.27) quando não há paz na vida dos crentes, a igreja deixa de crescer. Paz é o oposto de guerra. Onde não há paz, as pessoas vivem em guerra. Problemas como: ressentimento, iras, discórdias, brigas, disputas, ciúmes, inveja, murmurações, fofocas, falsidade, falta de ética e de sigilo da liderança, ataques das pessoas à liderança da igreja, problemas familiares, falta de testemunho, e muitos outros, caracterizam uma guerra que a igreja está travando contra si mesma e contra as pessoas, sendo que nossa guerra é contra as trevas. Falta de paz, e ambiente cheio de conflitos, impede a igreja de crescer. A Igreja primitiva crescia porque tinha paz com todas as pessoas dentro e fora da comunidade. Onde não há paz não há crescimento.
      2) Edificação: a igreja primitiva não abria mão da Palavra de Deus. Havia pregação, estudo, e interesse da igreja em serem edificados na Palavra. Essa comunidade não abria mão da doutrina. Muitas igrejas estão vendendo a alma para o pragmatismo, e aberto mão da Palavra de Deus e da Doutrina para implantar “novidades”, que não edificam. Isso só incha a igreja, lotando-a de pessoas interesseiras que só querem ser abençoadas, mas nunca amadurecem e não sabem nada de Bíblia. Por isso tem suas vidas destruídas. (Oséias 4.6).
      Esse conhecimento que edifica implica também na correção que todo o crente deve aceitar quando esta é feita de acordo com a Palavra. Quem não quer ser edificado pela doutrina, nem pela correção da Palavra, é rebelde, arrogante, e só causa males para a igreja impedindo-a de crescer. Onde não há doutrina nem edificação, não há crescimento.
      3) Temor do Senhor: Havia temor no coração dos Crentes em Atos. Eles não brincavam com Deus, não brincavam com a igreja, e não brincavam de ser crentes. (2 Timóteo 3.2-5) Realmente temiam a Deus, se afastavam do pecado, e buscavam praticar a Palavra. Não eram profanos, murmuradores, fofoqueiros, mesquinhos, infiéis no dízimo e nas ofertas, caloteiros, crentes sem compromisso, e com aparência de piedade, mas eram crentes verdadeiros. Viviam a nova vida, fugiam do mundo, do pecado e da carne. Onde não há temor de Deus, não há crescimento, mas somente problemas enterrados, que não são abandonados. Seja um crente temente a Deus que se desvia do mal. (Jó 1.1). Tenha temor a Deus (Atos 2.43).
      4) Conforto do Espírito Santo: O conforto do Espírito vivido pelos crentes em Atos, não era o conforto buscado pelos adeptos da Teologia da Prosperidade, que vende a benção de Deus e não prega conversão. Era um conforto que os fortalecia visto que viviam dias de perseguição, luta, e constante pressão o tempo todo.
      Mas eram confortados pelo Espírito Santo. Eram renovados. E não estavam buscando bens materiais, mas uma mudança constante de vida, e pregavam isso todos os dias. Eram fortalecidos no senhor e na força do seu poder todos os dias (Efésios 6.10). Eles buscavam isso de Deus o tempo todo. Não eram materialistas, avarentos nem gananciosos. A preocupação desses crentes era em se manterem firmes no evangelho puro de Jesus. Por isso buscavam o consolo do Espírito Santo.
      Onde se busca o conforto do Espírito Santo, há crescimento. Onde se busca os próprios interesses há confusão, e tribulação. A igreja em Atos buscava isso e por isso crescia.
      Eles experimentaram o crescimento numérico porque estavam crescendo espiritualmente. O crescimento qualitativo é o requisito para o crescimento quantitativo. Portanto, meu amado leitor, seja um crente verdadeiro e contribua no crescimento espiritual e numérico da igreja do Senhor, e não seja um demolidor a serviço do maligno. Busque a paz com todos, não abra mão da Palavra, da Doutrina e do ensino, tenha temor a Deus, e busque o conforto do Espírito Santo.
      Saia da zona de estagnação espiritual, e seja uma benção nas mãos de Deus.

Adeir Goulart da Cruz.

domingo, 29 de maio de 2011

AS TRES QUEDAS DE UM FILHO: VALORIZANDO O LAR (LUCAS 15.11-24)

      Diz um ditado que só damos valor ao que temos depois que o perdemos. E de fato é verdade. Muitas vezes não valorizamos o que Deus faz por nós e o que Ele nos dá livremente pela sua graça, às vezes não valorizamos nossa igreja em que congregamos, outras vezes não valorizamos as verdadeiras amizades, desprezando-as e fazendo alianças com verdadeiros emissários das trevas, e muitas vezes não valorizamos também nosso lar. Tecemos nossas acusações às nossas famílias, reclamamos por não ser uma família ideal, e não lhe damos o devido valor.
      O filho pródigo, de acordo com a parábola vivia muitos conflitos. Havia no seu interior um vulcão revoltoso expulsando lavas incandescentes, e expelindo muita fumaça. A fumaça da insatisfação e da revolta. Esse filho na realidade não valorizava sua família. Estava dentro de casa mas com o coração distante. No seu relacionamento com seu pai e seu outro irmão revoltado, detectamos os seguintes problemas: distanciamento, desvalorização do lar, competitividade, ciúmes, falta de comunicação, frieza com relação ao pai, e o coração preso às paixões mundanas.
      Isso fez com que esse jovem se distanciasse do pai, e conseqüentemente saísse de casa com seus pertences e com o adiantamento da sua herança já que o pai ainda não havia falecido.
      Esta família estava desfragmentada. O irmão que não saiu de casa talvez se sentiu melhor com a saída do irmão. A casa ficou incompleta.
      Esse jovem desperdiçou tudo o que tinha de valor com os prazeres da carne. Meretrizes, jogos, farras, festas e com os falsos amigos. Trocou a família por momentos de diversão que não poderiam lhe satisfazer a alma. Mas algo estava para mudar. Seu dinheiro acabou e uma grande fome abateu aquela região onde ele se hospedara.
      Agora, os amigos sumiram. Os companheiros de farra desapareceram. O som da música alegre agora deu lugar a uma voz de pranto que expressa saudades do lar e arrependimento por tão grande insensatez.
      Ele se lembra de quando tinha tudo do bom e do melhor no seu lar. Ele se lembra de quando estava protegido pelo pai. Ele se lembra que no seu criadouro de animais tinha servos ao seu dispor e agora precisa cuidar de porcos e tinha vontade de dividir a comida com os porcos, mas nem isso lhe davam. Então esse jovem resolve voltar.
      Essa história é na verdade, o relato de um jovem como muitos hoje que não valorizam o que têm, e querem sua liberdade, sem saber que estarão desperdiçando toda sua vida.
      No decurso da sua vida, esse jovem passa por três quedas que eu gostaria de mencionar nessa mensagem:
      I) ELE CAIU NO ENGANO DO PECADO (11-16)
      Meus amados, quando não valorizamos o que o Senhor faz por nós e pela nossa casa, caímos na mentira do pecado. Esse jovem achava que era dono do seu próprio nariz e não precisava mais de ninguém.
      Há muitas pessoas assim. Auto suficientes, que pensam que uma vida de libertinagem, e não liberdade é melhor do que estar na casa do Pai.
      O filho pródigo aqui representa o pecador caído, que se entregou a engano dos prazeres passageiros, e agora se vê abandonado sem alimento, sem casa, sem amigos, sem dinheiro, sem família. O pai representa o Deus gracioso que sonha dia e noite sem parar com o retorno de seus filhos à sua presença.
      O pecado nos coloca numa total miséria: espiritual, familiar e financeira. Se você está na mesma situação desse filho, volte para Deus, urgente.
      II) ELE CAIU EM SI (17-19).
      O texto é claro ao mostrar que esse jovem estava fora de si. O pecado tira nossa sensatez, nossa razão e nos faz acreditarmos que seremos bem sucedidos em nossas empreitadas pecaminosas. Grande engano. O pai não abençoa o pecado. Deus não tolera que seus filhos vivam uma vida desregrada afastada de sua graça.
      Esse jovem estava fora de si. Então ele cai em si, nesse momento. Sua percepção é despertada nesse dia e ele percebe o tamanho de sua insensatez. Lembra-se de tudo o que tinha no lar, e agora não tem mais.
      Se você está vivendo fora de si, perdeu a razão ou o discernimento, meu querido, peça ao Pai para abrir seus olhos hoje mesmo e que você se lembre de tudo o que você está perdendo hoje longe do lar, afastado da presença do pai. Ainda há tempo para cair em si. Ainda há tempo para se arrepender.
      III) ELE CAIU NOS BRAÇOS DO PAI. (20-24)
      Quando essa caricatura de ser humano surge no horizonte, totalmente maltrapilho, sujo, cheirando mal, irreconhecível, o pai já o estava aguardando. Provavelmente, todos os dias seu pai olhava pela varanda ou pelo portão de casa aguardando o retorno de seu filho.
      O pai consegue nos reconhecer mesmo quando estamos sujos, esfarrapados, e aos olhos dos homens irreconhecíveis. As pessoas provavelmente olhavam para esse jovem como um mentecapto, um mendigo, um andarilho indigno e pavoroso, mas o pai enxerga seu filho, um ser humano, alguém que precisa de restauração.
      Meu querido Deus enxerga debaixo da nossa sujeira, do nosso mal cheiro, e do nosso pecado. Ele espera que caiamos em seus braços como esse jovem caiu. Ele quer nos restaurar e nos levar de volta para o lar.
      Ele recebe seu filho não como um andarilho, ou como um tratador de porcos, mas como um príncipe:
      Troca suas vestes (depois de um banho) => Purificação;
      Coloca um anel em seu dedo (identidade Real) => Restituição da sua posição;
      Lhe presenteia com novas sandalhas (Os escravos andavam descalços) => Libertação.
     Talvez você esteja na mesma situação do filho pródigo, totalmente afastado de Deus, e você veio aqui porque não tinha nada melhor para fazer. Foi o Pai que te trouxe aqui para ouvir essa mensagem e restaurar sua aliança contigo. Talvez você não tenha abandonado seu lar, sua igreja. Mas talvez você seja um filho distante do lar como o outro jovem que não saiu de casa, mas estava distante do pai. Se você caiu em pecado, e se afastou de Deus, caia em si ainda hoje, caia nos braços do pai, e volte para o lar urgentemente, em nome de Jesus, Amém.

Reverendo Adeir Goulart da Cruz

domingo, 22 de maio de 2011

OBTENDO AS PROMESSAS DE DEUS SOBRE MINHA FAMÍLIA (GN. 12.1-9)

      Deus é o Deus não somente de promessas, mas o Deus que cumpre com as promessas direcionadas aos seus filhos. As promessas de Deus são muito mais abrangentes do que a expectativa humana pode perscrutar. (Ef. 3.20).
      Tendo em vista que os nossos caminhos não são os caminhos de Deus e os nossos pensamentos não são os pensamentos de Deus (Jer. 29.11), perdemos muitas vezes, a perspectiva de que Deus tem coisas maravilhosas e grandiosas para realizar na vida do seu povo eleito. As promessas de Deus superam todas as nossas expectativas.
      Deus tem bons planos ao nosso respeito e por incrível que pareça, muitas das nossas expectativas são na realidade o que Deus realmente deseja fazer (...para vos dar o fim que desejais. Jer. 29.11).
      Quando Deus fez a promessa à Abraão, Ele estendeu sua promessa à toda a sua descendência. Abraão sendo o patriarca da Fé, se transformou em amigo de Deus (Tg. 2.23), pois creu nessas promessas.
      As promessas de Deus sobre a nossa família, se estende sobre toda a nossa posteridade, se atentarmos ao que a Palavra do Senhor nos diz. Abraão foi próspero, todas as famílias da terra se tornaram benditas e todas as nações são inseridas na promessa.
      Toda a posteridade de Abraão foi alcançada através do pacto de Deus que se estendeu a todas as famílias que estão debaixo da promessa. Abraão obteve a promessa e sua família foi abençoada porque:
      1) Obedeceu a Deus. (Gn. 12. 1-9). Deus chamou Abraão e lhe deu uma ordem. Abraão não questionou essa ordem e partiu com sua esposa Sarai para um lugar que ele não sabia onde era. Se você quer ver sua família abençoada, obedeça a Deus e não questione sua Palavra.
      2) Edificou um Altar. (Gn. 12.8). Abraão decidiu transformar o local onde acampou na marca da presença de Deus, e por onde ele andava assim o fazia, como reverência à presença do Senhor. Ali ele Invocou o nome do Senhor, isto é, clamou pela sua presença e direção. Se você quer ver seu casamento, seus filhos, sua família no altar do Senhor, você precisa erigir um altar no seu lar, isto é, dedicar sua casa, sua vida ao Senhor. Todos os lugares que eram dedicados ao Senhor se transformavam em Beth (casa) – El (Deus): Casa de Deus. Dedique seu lar ao Senhor e que sua casa se transforme em Betel – Casa de Deus, e Ele se manifestará com poder e com graça abençoando sua família e sua posteridade.
      3) Andou na direção de Deus. (Gn. 12.9). Abraão ia se deslocando pouco a pouco e acampando em determinados locais para descansar. Ele saiu de Harã, passou por Siquém, Ai, mas não parou em nenhum desses lugares. Seu alvo era a região do Neguebe. O Neguebe era uma das regiões mais prósperas e férteis dessa região. Deus o estava guiando para um lugar melhor e Abraão aceitou o direcionamento de Deus. Sua rota seguia sempre em direção ao Neguebe. As torrentes do Neguebe (Sl. 126.4) era o que restaurava as plantações e fertilizava a terra. Havia muita abundância de água nessa região. Se você quer ser abençoado por Deus, siga na direção Dele. Não se contente com Harã, não pare Siquém, e não sonhe com Ai. Deus tem uma Canaã para você e sua posteridade. Deus tem algo melhor e maior para você e sua família.
      Creia, nas promessas de Deus, mas em nome de Jesus, seja íntimo de Deus (Tg. 2.23), Obedeça a Deus incondicionalmente, Edifique um altar ao Senhor na sua casa, e que sua casa se transforme em (Betel) Casa de Deus e Siga na direção de Deus, e você verá o cumprimento das promessas de Deus sobre sua vida e sobre sua família.

Reverendo Adeir Goulart da Cruz

sábado, 16 de abril de 2011

A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO E SUAS IMPLICAÇÕES NA VIDA DO CRISTÃO (LUCAS 10.25-37)

      A Parábola do Bom Samaritano se tornou algo de expressão comum em nosso dia a dia. Podemos encontrar instituições filantrópicas com esse título como por exemplo “Centro de Reabilitação O Bom Samaritano”, ou “Hospital O Bom Samaritano”, ou “Albergue do Bom Samaritano”. Dizem que na própria estrada de Jericó hoje, existe a Hospedaria do Bom Samaritano, bem no meio do caminho para Jerusalém. Isso acontece porque todos sabem que essa história contada por Jesus ilustra claramente o que as pessoas devem fazer hoje, em termos comportamentais para agradar a Deus.
      O próprio Jesus ao ser questionado sobre como alcançar a Salvação, disse certa vez: “... Amaras ao Senhor Teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”. “... Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” (MT. 22.37,39).
      Mas qual é realmente o significado dessa parábola?
      Meus amados, os personagens principais no texto não são o sacerdote, nem o levita, nem o homem ferido, nem tampouco o dono da hospedaria. Mas ironicamente, o centro dessa parábola é, sem dúvida alguma, o Samaritano.
      Digo que é uma ironia, pois os samaritanos eram o povo mais odiado pelos Judeus, considerados ritualmente impuros, por servirem a outros Deuses (2 Reis 17.29-41), por não adorarem em Jerusalém como o costume dos Judeus (João 4.20), e por terem se misturado com outros povos pagãos. Registra-se na história que em 722 a.C. a saber o rei Salmaneser, os Assírios conquistaram o reino de Israel, que transformaram numa província do seu império. O reino de Judá aceitou submeter-se à soberania dos Assírios como estado vassalo, tendo por isso sobrevivido mais algum tempo. Restabeleceu a sua independência durante o reinado de Josias, tendo sido destruído pelos Babilónios e a sua população deportada em 586-587 a.C. Durante esse período, Parte dos Israelitas se casou com mulheres assírias e muitas mulheres em Israel se casaram com assírios, dando origem ao povo Samaritano (Wikipédia).
      Mas quando se trata de cumprir a lei de amar a Deus e ao próximo, Jesus enfatiza nessa parábola que seu povo, não consegue cumprir com essa tarefa, mas sim os estrangeiros que aderem à proposta do Evagelho transforamador de Jesus.
      A Parábola do Bom Samaritano nos traz lições que enfatizam a graça e a misericórdia de Deus que devem ser evidenciadas por atitudes na vida dos crentes. A Parábola do bom samaritano portanto nos ensina que:
      1) A CAPA DA RELIGIÃO EM SI MESMA NÃO É SUFICIENTE PARA AGRADAR A DEUS (v.31-33).
      Notem que o texto afirma que nessa história todas as classes religiosas em Israel poderiam ter ajudado esse homem que foi assaltado, espancado e deixado semi-morto.
       Primeiro passou o Sacerdote, depois um levita dois bons religiosos, que guardavam a lei, mas não sabiam o propósito dessa lei, nem tampouco conheciam o verdadeiro amor de Deus (1 João 4.8). Mas elea pensaram que estavam agradando a Deus com meros rituais.
      Há cristãos hoje que pensam que Deus está satisfeito com eles porque são dizimistas, cortam o cabelo, se depilam, cuidam da aparência, freqüentam todos os trabalhos da igreja, guardam o que eles entendem de doutrina, mas são falsas, fofoqueiras, mesquinhas, avarentas, mentirosas, fingidas e hipócritas, e não se preocupam em ajudar ninguém quando alguém necessita. Ao invés de ajudar so prejudicam e abandonam aqueles que necessitam ser tratados, carregados no colo e curados. São bons religiosos e péssimos cristãos.
       2) O AMOR DE DEUS É EVIDENCIADO EM ATITUDES E NÃO PALAVRAS (v.33-34)
      Esse samaritano segundo a história, com certeza representa as pessoas que hoje não conhecem constituição da igreja, nao conhecem manuais, ou estatutos, nem sabem direito o que é conselho, ou disciplina ou presbitério, mas externam claramente o amor de Deus.
      Nessa ilustração que Jesus conta, ele não da detalhes dobre qual poderia ser a identidade desse homem. Poderia ser qualquer pessoa independente da nacionalidade. Talvez fosse um judeu. Sendo ele judeu, os bons religiosos não o ajudaram. Mas se fosse mesmo um pagão, poderia ser que esses bons religiosos poderiam apresentar a face do Deus amoroso para esse homem. Mas eles pecaram pelo pecado de omissão (Tiago 4.17)
      O samaritano sendo alguém desprezado, se compadeceu do ferido e demonstrou amor. Há muitos crentes hoje que dizem que amam a Deus, mas só semeiam contendas, ódio, divisões, e infelizmente estão perdendo para muitas pessoas que não conhecem a Palavra de Deus mas demonstram amor e misericórdia para com os semelhantes.
      3) CUMPRIMOS COM NOSSA MISSÃO QUANDO INVESTIMOS NOSSOS RECURSOS EM ALMAS (v.34-35)
      O Samaritano surpreende porque ele não somente removeu o homem da beira do caminho como também investiu seus recursos na salvação da vida daquele homem. Eles nem se conheciam, mas ele se compadeceu, curou seus ferimentos, carregou-o em seu próprio animal, alugou um quarto num hotel da cidade até que esse moribundo melhroasse, e pagou todas as despesas o quanto fossem necessárias.
      Se queremos ver a mão de Deus agindo sobre nossas vidas, nossa igreja e sobre as pessoas não crentes, precisamos investir tempo e recursos para que Deus aja através de nossas vidas. (Ap. 3.2); (2 Samuel 19.31-33)
      Precisamos buscar o amor de Deus, viver esse amor e evidenciá-lo na vida de outras pessoas, senão nos assemelharemos aos sacerdotes fariseus e aos levitas hipócritas que somente presavam pela teoria, mas não praticavam o amor de Deus.
      Seja uma Bênção nas mãos de Deus, deixe ele te usar para abençoar vidas.

Reverendo Adeir Goulart da Cruz

O Deus que Peleja Por Nós

      O Senhor Pelejará por Vós e Vós vos Calareis (Êxodo 14.1-14)


      Viver nesse mundo conturbado sem fé é impossível. Não há como obtermos sucesso em nossas empreitadas se não tivermos fé. A questão não é apenas ter fé. Há algo mais importante que precisamos saber do que simplesmente a verdade de que é necessário ter fé. Mais importante do que ter fé é em quem nós depositamos nossa fé?
      Se é em nossas experiências pessoais, fracassaremos. Se confiamos no braço humano seremos vergonhosamente humilhados (Jeremias 17.5)
      Se depositamos nossa fé em artifícios dessa terra, não progrediremos em nossa jornada cristã.
      Ouvindo essa mensagem parece ser fácil depositarmos nossa fé no Senhor Jesus, mas quando a adversidade nos cerca de muitas maneiras, vacilamos, pois somos tomados pelo medo, pela insegurança, pela incerteza, que são próprias do ser humano e não conseguimos vislumbrar o livramento e a vitória que o Senhor nos proporciona.
      O povo de Deus, ao sair da terra do Egito, sendo guiados pela mão de Moisés, perdeu isso de vista, pois foi tomado por todos esses sentimentos. Todos no Egito viram os sinais que Deus operou por intermédio de Moisés, viram as dez pragas do Egito, e agora esse povo tão sofrido está prestes a colocar os pés fora dos limites territoriais do Egito.
      Faraó libera o povo para ir, junto com Moisés, mas depois se arrepende e vai atrás da sua mão de obra barata.
      De repente, esse povo agora liberto, fica sabendo que as tropas de faraó se aproximam para capturá-los ou matá-los. O povo se viu certado de todos os lados. Por trás vinham os carros de Faraó com seus soldados fortemente armados em busca de seus escravos; nas laterais um vale, rochas, arbustos, e espinheiros intransponíveis; na frente do povo, o mar vermelho. Humanamente falando, não havia saída. Como escapar?
      Moisés ao ouvir as queixas do povo, e perceber o desespero desses encurralados, tranqüiliza o povo dizendo: “Não temais; aquietai-vos e vede o livramento do Senhor, que hoje, vos fará; porque os egípcios que hoje vedes, nunca mais tornareis a ver. O Senhor pelejará por vós, e vós vos calareis.” (Êxodo 14.13,14).
      Moisés sabia que Deus traria a solução diante dessa tribulação. Podemos crer também que o mesmo Deus que operou milagrosamente na vida desse povo pode operar também em nossas vidas.
      Podemos ter a certeza de que o Senhor peleja e pelejará por nós. Ele peleja por nós quando:
      1) SOMOS CERCADOS DE TODOS OS LADOS SEM QUE HAJA SAÍDA (v. 9,10)
      Meus amados, quando o povo de Deus se viu cercado, não havia para onde fugir. Se Deus não abrisse o mar, o seu povo voltaria a ser escravo dos egípcios. Se Deus não operasse um milagre ali, seu povo seria derrotado e envergonhado.
      Quando não existe saída e somos cercados de todos os lados, quando não há solução para o nosso problema, Ele luta as nossas lutas e ganha nossas batalhas. Davi no Salmo 121, versículo 1 pergunta para si mesmo: “Elevo os olhos para os montes, de onde me virá o socorro?” Ele mesmo encontra a resposta.
      Meus irmãos, quando não há mais saída, o Senhor mostra que Ele é nossa púnica saída. Ele é quem peleja por nós, quando somos cercados.
      2) SOMOS TOMADOS POR UM DESESPERO QUE OFUSCA NOSSA FÉ (v. 11,12)
      Meus amados, quando somos tomados pelo desespero, nossas forças desaparecem. O povo de Deus ficou tão desesperado diante dessa perseguição que se esqueceu do que Deus já tinha operado com seu poder no Egito.
      Diante de tantos milagres que o Senhor já realizou em nossas vidas, muitas vezes nós nos desesperamos, porque há situações que nos pressionam de tal forma que até mesmo duvidamos da presença e da intervenção de Deus. Em Josué 7.7, Josué agora, sucessor de Moisés clama ao Senhor por que o povo perdeu a batalha para os Amorreus em Ai. Josué ficou desesperado e atordoado por causa da derrota.
      Quando o sentimento de desespero, preocupação e ansiedade tomam conta de nós, Deus nos manda aquietarmos e esperarmos pelo seu livramento. Meus amados, nós não podemos nos acovardar diante dos perigos da vida pois Deus peleja por nós quando nos faltam forças, e Ele demonstra que ele tem todo poder no céu e na terra para fazer o impossível e mudar nossa sorte.
      3) PARAMOS DE MURMURAR E MARCHAMOS COM FÉ (v. 13-15)
      Meus amados, um dos motivos pelo qual nossa bênção muitas vezes demora a nos alcançar é nossa murmuração e inércia diante do problema. O povo de Deus murmurou tanto que uma caminhada de apenas alguns meses durou 40 anos pelo deserto. Muitos que viveram nesse período morreram no deserto. Somente a geração de Josué e Calebe entraram na terra prometida.
      O povo aqui nesse episódio falhou porque tomados pelo desespero, pela descrença, pelo medo, reclamaram de Deus, e ficaram paralisados. Deus começou a agir quando o povo se calou e aguardou o livramento do Senhor. Quando o povo se cala Deus ordena ao povo que marche. Mas marchar para onde? Para o mar que se abriria diante dos olhos de todos. Meu amado quer que Deus lute suas batalhas, pare de reclamar e marche com fé. Paulo quando chega ao final de sua vida, ele se despede de Timóteo dizendo assim: “Combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé” (II Tim. 4.7). Paulo marchou até o fim e não reclamou das dificuldades, mas creu que o mar se abriria para ele também. É Deus quem guerreira nossas guerras. Precisamos marchar com fé e não reclamarmos.
      Deus de fato, cumpriu com o que prometeu ao seu povo. Ele foi adiante desse povo e o tempo todo agiu de forma sobrenatural para livrar seu povo:
      - obscurecendo o caminho dos inimigos e clareando para o povo de Deus (v. 20);
      - manteve os egípcios distante do povo seu povo (v. 20);
      - trouxe alvoroço no arraial dos egípcios (v. 24);
      - emperrou as rodas dos carros de Faraó, quando estavam no meio das paredes de águas que foram abertas (v. 25);
      - fechou as águas sobre os egípcios afogando-os no mar, junto com seus cavalos (v.26-31).
      Meus amados, esse é o Deus que zela por nós. Creia tão somente em sua intervenção, e não duvide que ele é quem faz o impossível para mim e para você. Ele peleja por nós porque ele é fiel e cumpre sua Palavra.
      Creia e não duvide desse Deus tremendo que peleja por nós. Em nome de Jesus, que Deus te abençoe, amém.

Reverendo Adeir Goulart da Cruz

quinta-feira, 31 de março de 2011

“Santos Ladrões”

      Sei que o titulo parece ser uma grande uma desfaçatez, um equívoco. Mas o título é irônico mesmo. Um ladrão pode ser santo? Eu não quero dizer que é alguém santificado, mas me refiro a alguém que está inserido num ambiente sagrado, lida com coisas sagradas, e rouba algo sagrado. Me refiro a crentes, que segundo a Palavra de Deus são santos (Dt. 14.2). Me refiro a “santos” roubando coisa santa, isto é, algo que é única e exclusivamente de Deus.
      Mas isso é possível? “Roubará o homem à Deus”? É a pergunta que Deus faz ao seu povo em Ml. 3.8. O povo era tão infiel que não se dava conta de que estavam tomando posse do que não era seu. Eles roubavam a Deus e se perguntavam: “Em que te roubamos?” O próprio Deus responde a pergunta: “Nos dízimos e nas ofertas” (Ml. 3.8). Como o homem pode roubar a Deus? Retendo seu dízimo e a oferta que é do Senhor.
      Percebo que crente que rouba o Senhor tem algum problema não financeiro apenas, mas principalmente espiritual. É um ladrão e os ladrões segundo a Palavra não tem parte com Deus.
      Muitos crentes hoje se disfarçam de uma pseudo santidade e se apresentam diante das pessoas em locais públicos mostrando sua piedade, levantando as mãos (as mesmas que roubam), choram, riem, sapateiam (?), caem no chão, oram em voz alta, falam em línguas (?), profetizam (?), são “arrebatadas” (?) depois de tanto êxtase, externando para as pessoas que são os crentes mas consagrados do mundo. Mas são ladrões demagogos, piores do que os políticos que roubam, pois roubam coisas santas. E eu me pergunto: será que Deus aceita essa adoração?
      Penso que uma das formas de se medir a temperatura espiritual da igreja é, de fato o nível de fidelidade nos dízimos e ofertas. Por outro lado não podemos atribuir santidade simplesmente pelo fato de alguém ser dizimista, pois há pessoas que dão por obrigação. Para mim, quem não é dizimista é ladrão e não se converteu inteiramente ao Senhor Jesus.
      Há muitos “santos” dormindo com o devorador, porque roubam de Deus e o devorador roubará o que sobrar, para que não sobre nada.
      Porque existem “santos ladrões” entre nós? 1) não se converteram totalmente; 2) duvidam do poder e da provisão divina; 3) não crêem nas promessas divinas; 4) são avarentos e só pensam em dinheiro; 5) são egoístas e querem que Deus lhes dê atenção total e exclusiva, afinal, são santos; 6) não estão com o coração na obra, pois roubam do próprio Deus; 7) pensam que na igreja há pessoas ricas e que sua contribuição não vai fazer falta; 8) interpretam o texto sem contexto para virar pretexto para roubar de Deus; 9) não conhecem a Bíblia; 10) não amam a Deus completamente.
      Dois resultados podemos esperar dependendo de nossa atitude: Maldição, quando se rouba de Deus (por mais santo e piedoso que você seja - Ml. 3.9) e Bênção sem medida, quando se é fiel a Deus (Ml. 3.10).
      Minha oração hoje, é uma das orações mais perigosas e poderosas que um crente pode fazer: “Deus abençoe o crente fiel e cumpra sobre ele todas as suas promessas decorrentes de sua fidelidade e que o crente fiel seja cada vez mais fiel e abençoado por ti; E não abençoe os ladrões, mas feche as portas para eles, para que se convertam ao Senhor e abandonem a infidelidade. E que na tua igreja, Senhor só existam santos fiéis e não “santos ladrões”. Em nome de Jesus, Amém”.

Reverendo Adeir Goulart da Cruz.



domingo, 27 de março de 2011

A MENSAGEM DA CRUZ (1º CORÍNTIOS 1.18-25)

       O evangelho está se espalhando na medida em que o reino do Messias progride. Igrejas estão sendo plantadas, comunidades se espalham por toda a parte, e ser evangélico hoje traz para uma boa parte das pessoas uma conotação completamente financeira, e centrada na pessoa do homem.
      Na medida em que muitas pessoas são atraídas por uma proposta inovadora, percebemos também um aumento das fábulas, heresias e ensinamentos profanos. Muitas pessoas, embora sejam evangélicas estão longe da cruz de Cristo. Talvez nunca estiveram perto dela.
Na realidade, com o avanço do evangelho da prosperidade, da confissão positiva, de ministrações proféticas, muitos hoje simplesmente odeiam a cruz de Cristo.
       Com toda a certeza, a cruz usada na antiguidade, como uma pena capital estabelecida pelos romanos, era sinal de maldição, humilhação e morte. Porém, para a Igreja Salva e remida em Cristo Jesus, hoje, é sinônimo de benção, glorificação e vida eterna.
      Há muitos líderes religiosos que estão se tornando hoje, inimigos da cruz de Cristo, como se vê em Filipenses 3.17-21. Paulo os chama de inimigos da cruz, porque eles a rejeitam, e vivem suas vidas centradas em si próprios, buscando sua satisfação pessoal.
      Hoje, há muitos inimigos da cruz de Cristo espalhados pelas igrejas afora. Pessoas que usam o evangelho para o bel prazer humano, sem compromisso com a cruz. Não há evangelho sem a cruz; não há benção de Deus sem a cruz, não há salvação sem a cruz. A cruz é na verdade o resumo de tudo o que nós cremos, tudo o que buscamos e a ponte que nos conduz aos aposentos celestiais (João 14.6).
      Paulo ao escrever sua epístola aos crentes em Corinto, precisamente no capítulo 1, ele pretende mostrar que todos aqueles que amam e abraçam a mensagem da cruz, tem suas vidas completamente transformadas por meio do Redentor, Jesus Cristo.
      Na dispensação da graça nos primeiros séculos da igreja primitiva, haviam pessoas de diversos povos que deveriam ouvir essa mensagem. Os judeus pediam sinais do cumprimento profético das Escrituras; os gregos desejavam uma explicação lógica e racional para o evangelho de Cristo Jesus, isto é, sabedoria, e os gentios no meio desse fogo cruzado buscavam uma direção para suas vidas.
      Paulo pregava a esse grupo de pessoas fazendo apologia a um evangelho centrado na cruz, isto é, na morte e na ressurreição de Cristo.
      Por isso, amamos a cruz de Cristo, não como um objeto de adoração que se pendura na parede ou no pescoço, mas como símbolo da nossa redenção, da misericórdia de Deus, da nossa justificação e da nossa ressurreição gloriosa.
      Não devemos odiar a Cruz, nem o que ela significa para nós. Devemos amar a mensagem da cruz porque:
      1) A MENSAGEM DA CRUZ É O PODER DE DEUS, PARA OS SALVOS (1Coríntios 1.18)
      O poder da cruz não é manifesto quando a penduramos numa parede ou no pescoço, mas sim, quando anunciamos a sua mensagem salvífica, pois aquele que foi pendurado nela, nela morreu, mas ressuscitou ao terceiro dia e foi glorificado como o Rei dos Reis ressurreto.
      Essa mensagem é poderosa para livrar o homem de seus pecados;
      Essa mensagem é poderosa para salvar o homem da perdição eterna;
      Essa mensagem é poderosa para restaurar famílias;
      Essa mensagem é poderosa para trazer alegria;
      Essa mensagem é poderosa para trazer paz;
      Essa mensagem é poderosa para nos ressuscitar no último dia;
      Essa mensagem é poderosa para nos dar esperança de que um dia estaremos com o Senhor na eternidade.
      2) A MENSAGEM DA CRUZ É A ÚNICA MENSAGEM QUE PRECISAMOS (1 Coríntios 1.22-24)
      Os gregos pediam sabedoria para entenderem o poder de Deus, e os judeus pediam um sinal para constatarem o poder de Deus. Mas a mensagem que Paulo não abre mão é, ao mesmo tempo a sabedoria de Deus, e o poder de Deus. Paulo entendeu que a mensagem que todo homem precisa, seja qual for sua raça ou etnia, é a mensagem da Cruz (2 Coríntios 2.1-5).
      Existem dois extremos: de um lado muitos hoje pedem somente explicações racionais e querem até mesmo questionar a natureza dos milagres históricos de Jesus e dos milagres hodiernos. Se a razão não explicarem, não crêem.
      Do outro lado existem aqueles que querem sinais sobrenaturais o tempo todo. Usam a cruz como objeto de adoração, invalidam a obra que Jesus já realizou na cruz do Calvário, e se tornam inimigos da cruz de Cristo, odiando-a e usando-a como algo mágico simplesmente para resolver seus problemas particulares. São os inimigos da cruz.
      A mensagem que conheço que transformou minha vida e a vida de muitos que hoje se encontram aqui, é Cristo, crucificado e ressurreto, o resto é entretenimento de bodes, um show, um engodo do inimigo para aprisionar almas num sistema religioso herético. Somente Jesus pode transformar nossas vidas.
      3) A MENSAGEM DA CRUZ NOS DÁ SEGURANÇA AQUI E NO PORVIR (João 3.16)
      Existe uma matéria muito bela e profunda na teologia sistemática, ensinada por Calvino e Louis Berkhof chamada União Mística de Cristo com a Igreja. Isso significa que estamos unidos a Cristo na sua crucificação, na sua morte, na sua ressurreição, na sua ascensão, na sua glorificação e no seu reino eterno. Isso significa que se estamos unidos a ele em toda sua vida, também temos segurança de que ele nos abençoará aqui e na eternidade, já que essa união é total, indissolúvel e eterna.
      O que nos faz crer nessa união que nos traz segurança é a cruz, que foi símbolo de tortura e humilhação para Jesus, mas para nós símbolo de redenção, pois a maldição foi removida.
      A mensagem da Cruz nos dá a certeza de que pertencemos eternamente à Jesus;
      A mensagem da Cruz nos dá a segurança de que estamos salvos;
      A mensagem da Cruz nos dá alegria em Cristo Jesus;
      A Mensagem da Cruz nos dá a certeza de que Jesus olha por nós aqui e na eternidade.
      Não seja mais um inimigo da Cruz de Cristo.
      Viva o evangelho transformador de Cristo, não o evangelho massageador do ego humano.
      Não perverta essa mensagem.
      Não dê crédito à outro evangelho.
      Seja fiel à esta mensagem e ore a Deus para que as novidades e as fábulas heréticas não lhe enganem.
      Amamos a cruz, pois ela nos proporcionou a reconciliação com Deus por intermédio de Jesus.
      Que Deus nos ajude nessa árdua, mas gloriosa tarefa em nome de Jesus, amém.

Reverendo Adeir Goulart da Cruz